E se um dia pudéssemos desviar um asteróide para proteger a Terra? É exatamente isso que a missão europeia Hera está a ajudar a tornar possível desde que, há um ano, foi lançada a bordo de um SpaceX Falcon 9, do Cabo Canaveral. Esta missão pioneira, fruto da colaboração entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA – Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, marca um passo histórico na proteção do nosso planeta contra ameaças espaciais. A FHP orgulha-se de fazer parte desta jornada, para a qual forneceu a proteção térmica multicamada (MLI) para a sonda, protegendo-a das temperaturas extremas do espaço e assegurando o seu correto funcionamento ao longo da missão. Em novembro de 2026, a Hera alcançará o sistema de asteroides alvo, aprofundando o nosso entendimento sobre como desviar objetos que possam representar risco para a Terra. Desta forma, contribuímos para uma missão que redefine o futuro da defesa planetária. Saiba mais sobre a missão

Crédito Imagem: ESA/Science Office

A missão PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of stars) da Agência Espacial Europeia (ESA) atingiu um marco importante: a chegada ao ESTEC – Centro Europeu de Tecnologia e Pesquisa Espacial, na Holanda, no dia 1 de setembro. O satélite PLATO foi transportado de barco pelo rio Reno, numa operação logística rara para telescópios espaciais, e já se encontra na sala limpa do centro técnico do ESTEC. A FHP forneceu o isolamento térmico Multi-Layer Insulation (MLI), que envolve as câmaras com uma proteção preta e o corpo do satélite com uma camada dourada. Estes materiais são fundamentais para proteger os instrumentos sensíveis das condições extremas do espaço. Nas próximas semanas, os engenheiros vão instalar o escudo solar e os painéis solares, submetendo o satélite a rigorosos testes de vibração, acústica e térmica, etapas cruciais antes do lançamento, previsto para dezembro de 2026. A missão PLATO irá procurar exoplanetas semelhantes à Terra, contribuindo para a exploração do universo. 

Crédito imagem: ESA-SJM Photography

Depois de competir em julho nos países baixos e, em julho e agosto, em Portugal, a equipa FS FEUP, que conta com o apoio técnico da FHP, participou em mais uma competição neste Verão. Entre os dias 18 e 24 de Agosto a equipa Formula Student da FEUP competiu em Hockenheim, na Alemanha. Esta competição é um palco de inovação onde futuros engenheiros se reúnem para colaborar, competir e destacarem-se na construção e corrida de veículos estilo fórmula na emocionante arena do automobilismo. Nesta terceira competição, a equipa ? que passou em todas as inspeções técnicas ? e, pela primeira vez, competiu num Driverless Dynamic Event, foi a terceira classificada no evento de custo e fabrico. De notar que a FS FEUP competiu, na vertente autónoma, em três eventos distintos - Acceleration DV, Autocross DV e Trackdrive.  Venha o próximo desafio!

Crédito Imagem: Formula Student FEUP

A equipa FS FEUP, que conta com o patrocínio e apoio técnico da FHP, participou em duas competições neste verão: a Formula Student Netherlands, que se realizou de 12 a 17 de julho, e a Formula Student Portugal, realizada entre 27 de julho e 2 de agosto. Na competição holandesa, a equipa Formula Student da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto destacou-se ao conquistar o 1.º lugar na apresentação do plano de negócios, o 3.º lugar no evento de custos e fabrico, e o 12.º lugar no evento de design de engenharia. Competiram com o seu segundo protótipo ? um modelo 100% elétrico ? em pista no Endurance, terminando em 16.º lugar no ranking geral, entre 44 equipas. Já na competição portuguesa que se seguiu, a FS FEUP afinou o protótipo, garantindo presença em todos os eventos estáticos. Os resultados foram notáveis: 1.º lugar na apresentação do plano de negócios, 3.º lugar no evento de custos e fabrico e 2.º lugar no evento de design de engenharia. Pela primeira vez na história da equipa, a conclusão do Endurance — 22 km de prova — culminou num excelente 4.º lugar no ranking geral entre 12 equipas. Com estes resultados, o foco da FS FEUP volta-se agora para a Formula Student Germany, a maior e mais prestigiada competição do mundo, que começa a 17 de agosto. A ambição é clara: alcançar resultados ainda melhores, tanto nos eventos estáticos como em pista, nas vertentes manual e autónoma. Continuação de bom trabalho!

A FHP participou no Workshop ESA Ministerial 2025, um evento de grande relevância para o futuro do setor espacial nacional e europeu. Realizado no dia 21 de julho, no emblemático Auditório Mar da Palha, no Oceanário de Lisboa, este encontro reuniu especialistas, decisores e empresas para um debate estratégico sobre os principais programas da Agência Espacial Europeia (ESA) e as prioridades da próxima Ministerial. Durante o evento, a FHP esteve envolvida em sessões temáticas e reuniões B2B com a equipa da Portugal Space, reforçando o seu papel ativo na construção de uma visão comum para o Espaço Europeu. Esta participação reflete o compromisso da FHP com a inovação, a colaboração e o desenvolvimento sustentável do setor espacial.

A missão PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of stars) da Agência Espacial Europeia (ESA) alcançou uma etapa crucial no seu desenvolvimento. Trata-se da ligação entre os seus dois principais componentes — os “olhos”, o módulo de observação equipado com 26 câmaras ultra-sensíveis, e o “cérebro”, o módulo de suporte que integra os sistemas de energia, propulsão, comunicação e controlo da nave espacial. A FHP orgulha-se de fazer parte desta jornada científica, tendo contribuído com o fornecimento de MLI (Multi-Layer Insulation) para as câmaras do módulo de observação. Este material é essencial para garantir a estabilidade térmica e o desempenho ideal dos sistemas óticos da missão, protegendo-os das extremas variações de temperatura no espaço. Atualmente, o conjunto encontra-se em fase de testes integrados, um passo fundamental antes do lançamento, previsto para dezembro de 2026. Esta missão tem como objetivo estudar os exoplanetas terrestres em órbita até à zona habitável de estrelas semelhantes ao Sol, contribuindo para responder a uma das questões mais fascinantes da humanidade: Estamos sozinhos no universo? Esta colaboração reforça o papel da FHP no setor aeroespacial europeu e destaca a importância da sua participação em missões científicas de grande escala.

Credito da imagem: ESA Space Science Hub - Plato’s eyes meet brain

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Ao integrar o projeto europeu FORUM (Far-infrared Outgoing Radiation Understanding and Monitoring), a FHP reforça a sua posição como fornecedor de referência no setor aeroespacial. Esta missão, a nona no âmbito do programa Earth Explorer da Agência Espacial Europeia (ESA), tem por objetivo medir a distribuição da radiação emitida pela Terra ao longo do espectro infravermelho, de forma a melhor compreender o seu impacto nas alterações climáticas.  A FHP orgulha-se de projetar o Sunshield do satélite, salientando os tubos de carbono de elevada performance, componentes críticos para a estrutura do satélite, e que oferecem estabilidade dimensional e um excelente compromisso entre massa e resistência. Paralelamente, a FHP irá também fornecer o MLI para o Sunshield e para o instrumento. Esta colaboração reflete o reconhecimento da competência técnica e da fiabilidade dos produtos FHP, desenvolvidos com os mais exigentes padrões de qualidade e inovação.

Espaço sustentável para um planeta sustentável foi o mote da 8ª. edição da conferência, organizada pela Agência Espacial Portuguesa, que se realizou nos dias 13 e 14 de Maio, no Edifício Central Tejo, em Lisboa. Integrado no painel sobre Ciência, Inovação e Tecnologia, a FHP esteve representada por Pedro Teixeira, responsável pela equipa de I&D da FHP  - e está envolvido em missões da ESA há mais de 9 anos - que falou da participação da FHP no projeto LADS - Large Stable Deployable Structures for Future Science Missions. Foi debatida a industrialização do setor espacial, estratégica para reforçar a autonomia e a competitividade europeia, e o contributo de Portugal na cadeia industrial integrada para fortalecer o mercado espacial europeu. O evento culminou com o anúncio do vencedor da primeira edição do Prémio de Inovação em Tecnologias e Ciências Espaciais.

Trata-se de um projeto de transferência de tecnologia do Espaço para aplicações terrestres, uma das apostas estratégicas da FHP. Em estreita colaboração com a OceanScan-MST na definição de requisitos e ensaios de validação, a FHP está a desenvolver invólucros exteriores para AUV – veículos submarinos autónomos – que já foram testados estaticamente, com sucesso, para atingir 700 metros de profundidade. Estes invólucros (vulgo cascos) foram produzidos recorrendo ao processo de enrolamento filamentar de tubos compósitos de fibra de carbono. O desenvolvimento deste tipo de tubos para submarinos permite atuar a maiores profundidades, mantendo o peso (comparativamente à solução metálica). Uma vantagem que permite munir estes veículos – destinados a levantamentos oceanográficos, hidrográficos e de segurança e vigilância – com mais equipamento e/ou baterias, necessárias para a sua típica propulsão (elétrica). Neste âmbito, e ambicionando uma maior autonomia do submarino, está a ser estudada a utilização de recipientes sob pressão reforçados com fibras de carbono para armazenar hidrogénio como fonte de energia para a propulsão elétrica. Este promissor projeto realizado para o IPN – Instituto Pedro Nunes está em fase de conclusão e advém da experiência acumulada pela FHP em várias atividades de I&D, desenvolvidas ao serviço da ESA – Agência Espacial Europeia.

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No dia 21 de março, a FHP atingiu a maioridade: celebrou 18 anos de atividade, num percurso realizado com participações significativas em missões espaciais. Uma jornada construída com o desenvolvimento de soluções tecnológicas de ponta, que desempenham um papel crucial em áreas de alta complexidade e que resulta do trabalho e empenho da nossa equipa, que, com dedicação e inovação, continua a superar limites. O nosso agradecimento vai também para os nossos clientes e parceiros que, com os seus desafios, têm contribuído para que a FHP tenha vindo a crescer, não só na exploração espacial, como noutros setores onde temos vindo a aplicar o know-how do Espaço. Feliz 18º Aniversário, FHP. Seguimos com ambição, querendo crescer em inovação, paixão e compromisso.

A sonda Hera, da Agência Espacial Europeia (ESA), captou as primeiras imagens de Marte e das suas luas, Deimos e Phobos, durante um sobrevoo histórico realizado no dia 12 de março. A FHP, uma das três empresas portuguesas envolvidas neste projeto, contribuiu com a integração do isolamento multicamada (MLI), numa missão que constitui um marco histórico na exploração espacial. Lançada em outubro de 2024, a Hera, a primeira missão de defesa planetária da ESA, continua a revelar novos detalhes. Cada imagem captada representa mais um passo para o avanço no conhecimento do universo, numa participação da qual a equipa da FHP está naturalmente orgulhosa.

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A FHP teve um papel fundamental no desenvolvimento do mastro do projeto de estruturas deployable estáveis de grandes dimensões para futuras missões científicas (LADS), desenvolvido para a Agência Espacial Europeia (ESA). Este sistema de mastros desdobráveis é adaptável a diversas missões espaciais, incluindo telecomunicações, observação da Terra e pesquisa científica. O mastro passou, com sucesso, uma exigente campanha de testes de vibração. Tendo em vista a sua aplicação em futuras missões lunares, a estrutura inovadora da FHP, um mastro deployable de 2 metros de diâmetro e 10 metros de comprimento é capaz de movimentar instrumentos com massa até 1 tonelada, a partir de veículos espaciais. Estas estruturas deployable podem ser aplicadas em telescópios de grande porte, como o da missão NewAthena, impulsionando a exploração espacial. Assista ao vídeo que ilustra a participação da FHP neste projeto e descubra o impacto desta tecnologia no futuro das missões espaciais.

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Uma representante da AEB – Agência Espacial Brasileira visitou a FHP, no dia 19 de janeiro, com o objetivo de conhecer o ecossistema português com vista a desenvolver futuras parcerias para um objetivo comum. O encontro foi promovido pela da FCJ Europe - uma venture builder, também conhecidas como fábricas de start-ups - que trabalha com os empreendedores no desenvolvimento de ideias. Uma iniciativa que advém do memorando de entendimento assinado entre Portugal e Brasil, no dia 22 de abril de 2023, para a Cooperação de Uso Pacífico do Espaço, Ciências Espaciais, Tecnologias e Aplicações. A AEB é a instituição responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.

Está previsto o lançamento de uma constelação de 16 microssatélites de observação da Terra, no âmbito de uma cooperação internacional, até 2025. A FHP integra o consórcio da New Space Portugal e vai fornecer MLI para os dois satélites VHR – Very High Resolution, vai participar no desenvolvimento de depósitos (COPVs) e estruturas de satélites. Participará ainda no desenvolvimento, produção e industrialização da antena dos satélites VDES (VHF Data Exchange System). A GEOSAT é líder do consórcio desta atividade, que faz parte da Agenda Mobilizadora do “New Space Portugal”. O objetivo desta constelação é criar uma plataforma única de satélites para ser usada numa grande diversidade de aplicações, que vão da monitorização do tráfego marítimo, pescas, aquacultura, biodiversidade ou erosão costeira ao clima, comunicações e testes de tecnologias orbitais na ZEE – Zona Económica Exclusiva de Portugal, a terceira maior da União Europeia.

Foi uma das empresas convidadas para apresentar o projeto que realizou com o apoio da ESA SPARK 4 Tech, num processo que envolveu as Divisões Metal (FMT – Frezite Metal Tooling) e Madeira da Frezite. As duas ferramentas desenvolvidas no âmbito deste trabalho que envolveu as empresas do grupo foram apresentadas no dia 30 de novembro, no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, num evento organizado pela ESA Space Solutions Portugal para assinalar o seu nono aniversário.

A FHP está a conceber e a fabricar o isolamento térmico (MLI) para a próxima missão espacial de classe rápida liderada pela Agência Espacial Europeia (ESA), a Comet Intercetor (COMET-I). Um projeto que arrancou este segundo semestre e trata-se da primeira colaboração direta da empresa de espaço da Frezite com a OHB Italia, uma filial do grupo espacial e tecnológico OHB SE. Ao explorar os cometas, esta missão permite à humanidade compreender melhor as origens do nosso sistema solar e, possivelmente, da origem da vida.

O Euclid, o telescópio espacial que irá explorar o “lado negro” do Universo, com o objetivo de descobrir o grande mistério cósmico da matéria escura e da energia escura foi lançado no dia 1 de julho a bordo do foguetão Falcon 9, da SpaceX. O telescópio que vai procurar "fazer luz" sobre o Universo invisível segue com revestimento multicamada (MLI) da FHP, uma das seis empresas portuguesas envolvidas nesta missão da ESA – Agência Espacial Europeia. Durante seis anos o Euclid vai observar milhares de milhões de galáxias, o que permitirá obter, em 15 dias, imagens de uma área "varrida" pelo telescópio espacial Hubble em 30 anos.

Veja aqui o lançamento